A experiência de ser paciente simulado durante a formação na área da saúde
DOI:
https://doi.org/10.22421/1517-7130/es.2022v23.e880Palavras-chave:
Simulação de Paciente, Estudantes de Ciências da Saúde, Aprendizagem Baseada em Problemas.Resumo
A aprendizagem baseada em simulação ganha espaço nos currículos para formação em saúde com a utilização de paciente simulado, proporcionando aos estudantes o desenvolvimento de competências em ambiente protegido de ensino-aprendizagem. O contato com situação simulada estimula o treino das habilidades clínicas, antes do contato com pacientes reais. Tem-se como objetivo identificar como a experiência em ser paciente simulado influencia na formação acadêmica de estudantes da área de saúde. O método foi exploratório-descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido por meio de pesquisa transversal com questionário contendo escala Likert, aplicado por meio de survey on-line. Ficou evidente neste estudo que os estudantes da área da saúde que participam das simulações clínicas, como Paciente Simulado, perceberam benefícios em seu desenvolvimento enquanto futuros profissionais. O fato de interpretar um caso clínico advindo da realidade faz desse aprendizado mais significativo comparado a uma aula com método tradicional de ensino sobre o mesmo assunto.
Referências
Araújo PRS, Duarte TTP, Magro MCS. Efeito da simulação para a aprendizagem significativa. Rev. Enferm. UFPE online. 2018 dez;12(12):3416-25. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/237671/30820
Berbel NAN. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas. 2011;32(1):25-40. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/10326
Bortolato-Major C, Arthur JP, Silva ATM, Mantovani, MF, Felix, JVC, Boostel R. Contribuições da simulação para estudantes de graduação em enfermagem. Rev. enferm. UFPE online. 2018 jun;12(6)1751-62. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/230633/29225
Costa RRO, Medeiros SM, Martins JCA, Menezes RMP, Araújo MS. O uso da simulação no contexto da educação e formação em saúde e enfermagem: uma reflexão acadêmica. Espaço para a Saúde-Revista de Saúde Pública do Paraná. 2015;16(1):59-65. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-763806
Feitosa TAF. Proposta de implantação do método avaliativo de competências clínicas (mini-cex) na residência médica em doenças infecciosas da universidade federal do Rio Grande do Norte [dissertação]. UFRN (Pós-Graduação em Ensino na Saúde): UFRN, NATAL;2015. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/20666
Kaneko RMU, Lopes MHBM. Cenário em simulação realística em saúde: o que é relevante para a sua elaboração? Rev Esc Enferm USP. 2019;53:e03453. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/wcQrCdz4ZcXgQxC9vpHcrKJ/?format=pdf&lang=pt
Moore P, Leighton MI, Alvarado C, Bralic C. Pacientes simulados en la formación de los profesionales de salud: el lado humano de la simulación. Rev Med Chile. 2016;144:617-625. Disponível em: https://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-98872016000500010
Negri EC, Mazzo A, Martins JCA, Pereira Junior GA, Almeida RGS, Pedersoli CE. Simulação clínica com dramatização: ganhos percebidos por estudantes e profissionais de saúde. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2017;25(1-10). Disponível em: https://www.scielo.br/j/rlae/a/QQxfsnbsqwYJCMmjRPp7xtB/?lang=pt&format=pdf
Neves RS, Barros AF, Esper MA, Bezerra TJN. Avaliação do exame clínico objetivo estruturado (OSCE) por estudantes e docentes de graduação em enfermagem. Rev. Com. Ciências Saúde. 2016; 27(4):309-16. Disponível em: https://revistaccs.escs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/55
Oliveira AM, Chaves PM, Garcia GMP, Spínola CV, Fernandes DS, Calderaro DC, Aguia, CFC. Simulação realística na educação interprofissional de estudantes de graduação da área da saúde: uma breve revisão da literatura. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. 2018 mar/mai;22(3):37-40. Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20180504_105359.pdf
Partecke M, Balzer C, Finkenzeller I, Reppenhagen C, Hess U, Hahnenkamp K, Meissner K. Interprofessional learning – development and implementation of joint medical emergency team trainings for medical and nursing students at universitätsmedizin Greifswald. GMS Journal Med Educ. 2016;33(2). Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27280143/
Passos GM. A Importância do paciente simulado como recurso pedagógico na formação do médico. UNILUS Ensino e Pesquisa. 2016 out/dez;13(33):21-27. Disponível em: http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/view/770/u2016v13n33e770
Reeves S. Porque precisamos da educação interprofissional para um cuidado efetivo e seguro. Interface-Comunicação, Saúde, Educação. 2016;20(56): 185-196. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/VrvpZyszPQ6hrVp7SFhj6XF/?lang=pt&format=pdf
Teixeira IND, Felix JVC. Simulação como estratégia de ensino em enfermagem: revisão de literatura. Interface-comunicação, saúde, educação. 2011 out/dez;15(39):1173-84. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/wWtbMv9CjcSSVnKkMJsvgzD/?lang=pt
Tibério IFLC, Daud-Gallotti RM, Troncon LEA, Martins MA. Avaliação prática de habilidades clínicas em medicina. São Paulo: Atheneu; 2012.
Troncon LEA. Utilização de pacientes simulados no ensino e na avaliação de habilidades clínicas. Rev. Medicina, Ribeirão Preto. 2007 abril/junho;40(2):180-191. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/315/316
Vyas D, McCulloh, Dyer C, Gregory G, Higbee D. An interprofessional course using human patient simulation to teach patient safety and teamwork skills. Am J Pharm Educ. 2012;76(4).Disponível em : https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3355291/
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 dos Autores
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).