Sífilis Congênita no Paraná: uma análise de série histórica (2012-2021)
DOI:
https://doi.org/10.22421/1517-7130/es.2023v24.e931Palavras-chave:
Sífilis Congênita, Epidemiologia Descritiva, Notificação de doençasResumo
Analisar o perfil epidemiológico da sífilis congênita no Paraná entre os anos de 2012 a 2021. Estudo epidemiológico observacional descritivo, do tipo levantamento, a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação disponíveis no DataSUS. O número de casos da sífilis congênita teve aumento de 19,7 a cada 10 mil nascidos vivos em 2012 para 51,4 em 2020. Das 22 regionais, Paranaguá, Pato Branco e Metropolitana registraram maior prevalência. O diagnóstico prevaleceu em crianças com até 6 dias de idade, da raça branca e resultante nacura diante do tratamento. Das mães, prevaleceu aquelas com baixa escolaridade. A maior parte dos casos ocorreu entre gestantes que realizaram o pré-natal, porém com parceiros não tratados. Há necessidade de investimento na educação em saúde às gestantes e educação continuada aos profissionais de saúde para o diagnóstico, monitoramento e tratamento da sífilis em gestante e, especialmente, nos parceiros.
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