ACOLHIMENTO COMO ESTRATÉGIA PARA HUMANIZAR A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE
DOI:
https://doi.org/10.22421/15177130-2011v13n1p66Palavras-chave:
Acolhimento, Humanização, AnestesiologiaResumo
Este trabalho teve como objetivo investigar a compreensão de médicos anestesiologistas a respeito da prática do acolhimento e averiguar como os anestesiologistas percebem o acolhimento na sua prática profissional. Trata-se de um estudo, exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), da Universidade Federal da Paraíba. A amostra foi composta por dezesseis médicos anestesiologistas. Os dados empíricos foram coletados por através da técnica de entrevista, durante os meses de setembro e outubro de 2010. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HULW. As informações obtidas foram analisadas por meio da abordagem qualitativa à luz da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Em resposta a questão referente à compreensão dos sujeitos do estudo sobre o acolhimento, observaram-se duas ideias centrais: receber o paciente de forma humanizada e a humanização da relação médico-paciente. Quanto à percepção dos médicos sobre o acolhimento na sua prática profissional, esses nortearam suas falas em torno das seguintes ideias centrais: uma ação importante para qualificar a assistência médica e uma prática que precisa ser melhorada. Considerando a visão dos anestesiologistas acerca do acolhimento como estratégia para humanizar a relação médico e usuário do Sistema Único de Saúde, o discurso dos anestesiologistas revelou que estes acham a prática do acolhimento uma abordagem holística do paciente, bem como uma estratégia que melhora a relação médico-paciente. Considera-se a necessidade de aprimorar o acolhimento de modo a favorecer a humanização para transformar as práticas do cuidado em saúde.
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