PREVALÊNCIA DE SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS EM PROFISSIONAIS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.22421/15177130-2013v14n1/2p41Palavras-chave:
Saúde-Trabalho, Saúde do Trabalhador, Distúrbios Músculoesqueléticos.Resumo
Este estudo objetiva estimar a prevalência de sintomas musculoesqueléticos segundo variáveis sociodemográficas e ocupacionais entre profissionais de uma instituição de ensino superior, Jequié, Bahia. Foi realizado um estudo epidemiológico de corte transversal, de caráter censitário, incluiu 83 funcionários da Instituição, dentre os 102 (taxa resposta=81,37%). A prevalência global de sintomas músculoesqueléticos (SME) nos últimos doze meses foi de 51,9%, e nos últimos sete dias 39,0%. Foram encontradas maiores prevalências de SME na análise bivariada no sexo feminino (56,4%) na lombar nos últimos doze meses; com idade menor ou igual a 38 anos (51,1% e 33,3% ambos na região lombar nos últimos doze meses e últimos sete dias respectivamente); que possuíam mais tempo de trabalho (30,0% e 29,0% ambas na região do pescoço nos últimos sete dias e nos últimos doze meses respectivamente); entre os que mantinham a postura sentada e permanência em postura forçada na região lombar nos últimos sete dias (29,7%) e parte superior das costas nos últimos doze meses (41,8%) para posição sentada e em todas as regiões para permanência forçada. Observou-se associação estatisticamente significante entre sexo e SME na parte superior das costas (p=0,033), e entre cor da pele e SME no pescoço, ambos para os últimos sete dias (p=0,024). A partir desses achados surge a necessidade de implementar medidas de prevenção e promoção da saúde, que visem a melhoria das condições de trabalho e prevenção de sintomas músculoesqueléticos.
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