Papel do farmacêutico e da farmácia comunitária na Atenção à Saúde: percepção de estudantes universitários
DOI:
https://doi.org/10.22421/1517-7130/es.2022v23.e868Palavras-chave:
Educação em Farmácia, Serviços Comunitários de Farmácia, Prática profissionalResumo
Milhares de farmácias comunitárias no Brasil oferecem diariamente acesso a medicamentos.
Este trabalho objetiva identificar a percepção de estudantes de graduação em farmácia sobrea contribuição do farmacêutico na farmácia comunitária para a melhoria da atenção à saúde.
Os dados desta pesquisa foram obtidos através dos comentários de estudantes em um fórum de discussão on-line. Para análise dos dados qualitativos utilizou-se a técnica de análise de conteúdo temática. Os estudantes frequentemente afirmaram que: a farmácia possibilita acesso facilitado a medicamentos e a um profissional de saúde qualificado; a presença do farmacêutico contribui para o reconhecimento da farmácia como estabelecimento de saúde; o papel da farmácia transcende a dispensação e o balconista não substitui o farmacêutico. Os resultados evidenciam uma valorização da promoção da qualidade do atendimento farmacêutico.
Referências
Anderson C, Blenkinsopp A. Community pharmacy supply of emergency hormonal contraception: a structured literature review of international evidence. Hum Reprod. 2006 Jan; 21(1):272-84.
Barros FF, Guedes J, Zerbinatti LF, Ribeiro ER. Emprego de metodologias ativas na área da saúde nos últimos cinco anos: revisão integrativa. Espac. Saude. 2018 Dez; 19(2):108-119.
Bastos CRG, Caetano R. As percepções dos farmacêuticos sobre seu trabalho nas farmácias comunitárias em uma região do estado do Rio de Janeiro. Ciên Saúde Colet. 2010 Nov;15(3):3541-3550.
Brasil. Lei nº 13.021 de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 11 de agosto de 2014.
Brasil. Ministério da saúde. Portaria 3916, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política de Medicamentos. Brasília, DF, 10 de novembro de 1998.
Brasil. Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de Graduação em Farmácia. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 4 de março de 2002.
Brasil. Resolução CNE/CES nº 6, de 19 de outubro de 2017. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 20 de outubro de 2017.
Carvalho AMR. O papel do farmacêutico na dispensa de suplementos alimentares e dispositivos médicos na farmácia comunitária em Portugal e no Brasil. Dissertação [Mestrado em Ciências Farmacêuticas]. Coimbra: Universidade de Coimbra; 2016.
Cheema E, Sutcliffe P, Singer DRJ. The impact of interventions by pharmacists in community pharmacies on controlof hypertension: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Br J Clin Pharmacol. 2014 Dec; 78(6):1238-47.
Conselho Federal de Farmácia (Brasil). Resolução n. 586, de 29 de agosto de 2013. Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 26 de setembro de 2013.
Conselho Federal de Farmácia [Internet]. Dados 2020 - Número de farmácias no Brasil. [acesso em 7 dez 2021]. Disponível em: https://www.cff.org.br/pagina. php?id=801&titulo=Boletins.
Cordina M, Mcelnay JC, Hughes CM. Assessment of a community pharmacy-based program for patients with astma. Pharmacotherapy. 2001 Oct; 21(10):1196-203.
Correr CJ, Pontarolo R, Ribeiro ASC. A farmácia comunitária no Brasil. In: Correr CJ, Otuki MF. A prática farmacêutica na farmácia comunitária. Porto Alegre: Artmed; 2013. p. 3-26.
Cruz WDA, Queiroz LMD, Soler O. Cuidado farmacêutico para utentes de farmácia comunitária privada: Revisão sistemática. Braz J Develop. 2020 Oct; 6(10):78682-702.
Dent LA, Harris KJ, Noonan CW. Randomized trial assessing the effectiveness of a pharmacist-delivered program for smoking cessation. Ann Pharmacother. 2009 Feb; 43(2):194-201.
Dias, RFNC; Freitas, AML; Canela J; Freitas, KKL; Gomes, P. Aplicação do Método Problem Based Learning - PBL no curso de medicina. Um estudo de caso. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2017 Nov; 8:5-12.
El Hajj MS, Kheir N, Al Mulla AM, Shami R, Fanous N, Mahfoud ZR. Effectiveness of a pharmacists-delivered smoking cessations program in the State of Qatar: a randimized controlled trial. BMC Public Health. 2017 Feb; 17(1):215.
Hersberger KE, Botomino A, Mancini M, Bruppacher R. Sequential screening for diabetes-evaluation of a campaign in Swiss community pharmacies. Pharm World Sci. 2006 Jun; 28(3):171-9.
Laliberté MC, Perreault S, Damestoy N, Lalonde L. Ideal and actual involvement of community pharmacists in health promotion and prevention: a cross-sectional study in Quebec, Canada. BMC Public Health. 2012 Mar; 12(1):1-11.
Mangum AS, Kraenow KR, Narducci WA. Identifying at-risk patients through community pharmacy-based hypertension and stroke prevention screening projects. J Am Pharm Assoc. 2003 Jan-Feb; 43(1):50-5.
Marin N, Luzia VL, Osório CGSC, Santos SM. Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003.
Meid AD, Lampert A, Burnett A, Seidling HM, Haefeli WE. The impact of pharmaceutical care interventions for medication underuse in older people: a systematic review and meta-analysis. Br J Clin Pharmacol. 2015 Oct; 80(4): 768-76.
Melo RC, Pauferro MRV. Educação em saúde para a promoção do uso racional de medicamentos e as contribuições do farmacêutico neste contexto. Braz J Develop. 2020 Mai; 6(5):32162-32173.
Minayo M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2014.
Miranda Filho JP, Andrade Junior FP, Montenegro CA. Cuidados farmacêuticos e os medicamentos isentos de prescrição: revisão integrativa da literatura. Arch Health Invest. 2021 Jan; 10(1):153-162.
Missio R, Moscon JG, De Oliveira TB. Conhecimento e atitude frente ao tratamento para hipertensão arterial e diabetes mellitus em pacientes de uma farmácia comunitária. RICSB. 2018; 2(1):50-60.
Oliveira AB, Oyakawa CN, Miguel MD, Zanin SMW, Montrucchio DP. Obstáculos da atenção farmacêutica no Brasil. Rev Bras Ciên Farm. 2005 Dez; 41(4):409-13.
Oliveira MJL. Assistência Farmacêutica: a percepção dos gestores e profissionais de saúde em São Luís (MA). Dissertação [Mestrado em Ciências Farmacêuticas]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2004.
Organização Pan-Americana da Saúde. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica - proposta. OPAS; 2002.
Paes MW, Soler O, Grisólia ABA. Intervenções farmacêuticas sobre o uso de dispositivos inalatórios: O cuidado farmacêutico no controle da asma. Infarma-Pharm Sci. 2020; 32(4):309-318.
Pedroso TM, Mastroianni PC, Santos JL. Semiologia farmacêutica e os desafios para sua consolidação. Rev Eletr Farm. 2014 Jun; 11(2):55-69.
Phipps DL, Noyce PR, Parker D, Ashcroft DM. Medication safety in community pharmacy: a qualitative study of the sociotechnical context. BMC Health Serv Res. 2009 Sep; 9(1):1-10.
Possamai FP, Dacoreggio MS. A habilidade de comunicação com o paciente no processo de atenção farmacêutica. Trab. Educ. Saúde. 2007 Nov; 5(3):473-490.
Sarmento PS, Augusto CAMF, Carboni CP, De Mello DR. O farmacêutico clínico na farmácia comunitária. Rev Eletr Gestão Saúde. 2020; 1(1):60-75
Silva EV da, Naves J de OS, Vidal J. O papel do farmacêutico comunitário no aconselhamento ao paciente. Boletim Farmacoterapêutica. 2008 Jul-Out;13(4-5):1-3.
Vieira FS. Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Ciên Saúde Colet. 2007 Mar;12(1):213-20.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 dos Autores

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).