CONSUMO DE MEDICAMENTOS E PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO POR ACADÊMICOS DA ÁREA DE SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
DOI:
https://doi.org/10.22421/15177130-2015v16n2p27Palavras-chave:
Automedicação, Uso racional de medicamentos, Estudantes de Ciências da SaúdeResumo
A procura de alívio rápido de sintomas induz à prática da automedicação, a qual, quando realizada de forma inadequada, pode mascarar graves doenças e provocar intoxicação e morte. Este trabalho teve como objetivo identificar a prevalência da prática da automedicação e o perfil de consumo de medicamentos entre acadêmicos dos cursos da área de saúde da Universidade Estadual de Londrina. Trata-se de um estudo transversal, cujos dados foram coletados de acadêmicos dos cursos de graduação em Enfermagem, Farmácia e Medicina, da Universidade Estadual de Londrina, por meio da aplicação de um questionário autorrespondível. Os dados foram digitados e analisados com o uso do Programa Excel para Windows. Os medicamentos identificados foram classificados segundo a Anatomical Therapeutic Chemical Classification da Organização Mundial de Saúde. Dos 571 acadêmicos avaliados, a idade média foi de 21,1±3,2 anos, predomínio do sexo feminino (74,6%) e com acesso a plano de saúde (64,1%). 88,3% relataram a prática da automedicação, e 72,0% utilizaram medicamentos nos 15 dias anteriores à realização da pesquisa. A classe dos analgésicos e antipiréticos com ação no sistema nervoso (N02A) foi a mais relatada (92,9%), e o princípio ativo mais mencionado a dipirona/dipirona e associações (55,9%). A principal causa de automedicação foi o reconhecimento que o sintoma apresentado não era motivo para a procura médica, destacando-se a cefaleia como sintoma mais prevalente. Observa-se a necessidade de abordar nos cursos de graduação os riscos da prática de automedicação sem acompanhamento de um profissional de saúde objetivando a promoção do uso racional de medicamentos.
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