Lições aprendidas na comparação dos sistemas de saúde brasileiro e espanhol

Autores

  • João José Batista de Campos Departamento de Saúde Coletiva/Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
  • Aldaísa Cassanho Forster Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).
  • José Rodrigues Freire Filho Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

DOI:

https://doi.org/10.22421/15177130-2016v17n1p121

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Sistemas de Saúde, Avaliação de Sistemas de Saúde, Educação Médica, Políticas de Saúde, Educação continuada.

Resumo

Este artigo aborda características dos sistemas de saúde e do desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (APS) do Brasil e da Espanha. Pretende-se discutir fortalezas e fragilidades dos diferentes cenários, no âmbito dos sistemas de saúde, para a formação médica de graduação, comprometida com o desenvolvimento da APS. Foram utilizadas as documentações produzidas nas pesquisas de pós-doutorado realizadas respectivamente, em Madri (FORSTER, 2004) e Granada (CAMPOS, 2015) e documentação oficial publicada pelos dois sistemas. A avaliação dos resultados dos dois sistemas de saúde selecionou as variáveis: gastos anuais, o indicador proporção de internações sensíveis à atenção básica (ISAB), as coberturas da população por equipes e médicos de APS atingidas nos dois países. A formação médica orientada para a atenção primária na Espanha baseou-se no Plano de estudos de 1999 e de 2015 das duas Faculdades – da Universidade Autônoma de Madri e Universidade de Granada e, do Brasil apoiou-se nas diretrizes curriculares de 2001 e 2014. Resultados: foram observadas mudanças políticas que vêm ocorrendo nos dois sistemas de saúde, alterando o financiamento e a estrutura da APS, com reflexos no seu desempenho. Estudos futuros são necessários para acompanhar o impacto das mudanças dos sistemas de saúde sobre a formação médica voltada para o desenvolvimento da APS.

Biografia do Autor

João José Batista de Campos, Departamento de Saúde Coletiva/Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Departamento de Saúde Coletiva, área Saúde Pública.

Aldaísa Cassanho Forster, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

Departamento de Medicina Social. Área de Saúde Coletiva

José Rodrigues Freire Filho, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

Doutorando do Programa Saúde na Comunidade do Departamento de Medicina Social.

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

1.
Campos JJB de, Forster AC, Freire Filho JR. Lições aprendidas na comparação dos sistemas de saúde brasileiro e espanhol. Espac. Saude [Internet]. 23º de novembro de 2016 [citado 21º de dezembro de 2024];17(1):121-9. Disponível em: https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/376

Edição

Seção

Artigos

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