Análise do indicador de mortalidade infantil em um município do Sudoeste do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.22421/1517-7130/es.2021v22.e797Palavras-chave:
Mortalidade Infantil, Epidemiologia, Saúde PúblicaResumo
Objetivo: Analisar os óbitos infantis ocorridos em um município do Sudoeste do estado do Paraná, no período dos anos 2015 a 2019. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados junto ao setor de Vigilância Epidemiológicado município, posteriormente tabulados, analisados e discutidos. O estudo obteve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A amostra do estudo foi constituída por 62 óbitos
infantis, dos quais 64,5% foram considerados evitáveis. Nos últimos dois anos de análise (2018 e 2019) obteve-se uma redução de 55,5% no número de óbitos, como resultado do plano de contingência implantado no município. Conclusão: Reduziu-se mais da metade o número de óbitos, isso representa um avanço do município com relação à melhoria da assistência de saúde prestada, seja na atenção básica ou na atenção hospitalar.
Referências
Cecilio FS, Lopes SN, Silva JD. Caracterização dos óbitos analisados pelo Comitê de Mortalidade Materno Infantil da 15º Regional de Saúde do Estado do Paraná nos anos de 2016 e 2017 [Internet]. UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá - PR: 2018 [cited 2020 Jun 18]. Available from: http://rdu.unicesumar.edu.br/bitstream/123456789/643/1/
Trabalho%20de%20Conclus%c3%a3o%20de%20Curso%20TCC%20-%20artigo.pdf
Dias BAS, Neto ET, Andrade MA. Classificações de evitabilidade dos óbitos infantis: diferentes métodos, diferentes repercussões? Caderno Saúde Pública [Internet] 2017 [cited 2020 Jun 11];33(5):e00125916. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2017000504002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 09 de jun 2020.
França EB, Lansky S, Rego MAS, Malta DC, França JS, Teixeira R, et al. Principais causas da mortalidade na infância no Brasil, em 1990 e 2015: estimativas do estudo de Carga Global de Doença. Revista brasileira epidemiologia [Internet] 2017. [cited 2020 Jun 11]; 20(supl.1):46-60. Available from: https://doi.org/10.1590/1980-5497201700050005.
Henriques, TRP. Determinantes dos óbitos infantis hospitalares e não hospitalares nos municípios do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais [Internet]. Programa de Pós-graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte-MG, 2019. [cited 2020 Jun 11]; Available from: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ENFC-BE8NUZ/1/tatiane_rezende_petronilho_henriques.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2019. [cited 2020 Jun 9]. Available from: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/francisco-beltrao.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2017. Rio de Janeiro, 2018.
Malta DC, Sardinha LMV, Moura L de, Lunsky S. Leal MC, Szwarcwald CL, et al. Atualização da lista de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde. 2010; [cited in 2020 May 13] 19(2):173-176. Available from: http://scielo.iec.gov.br/pdf/ess/v19n2/v19n2a10.pdf.
Ministério da Saúde (BR). Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal. Brasília - DF, 2017. [cited 2020 Jun 9]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf
Ministério da Saúde (BR). Manual de Vigilância do óbito infantil e fetal, do Comitê de Prevenção do óbito infantil e fetal. 2ª ed. Brasília; 2009. [cited 2020 Jun 9]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_obito_infantil_fetal_2ed.pdf
Ministério da Saúde (BR). Portaria GM/MS n.º 72 de 11 de janeiro de 2010. Estabelece que a vigilância do óbito infantil e fetal é obrigatória nos serviços de saúde (públicos e privados) que integram o Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial [da] república Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 jan. 2010. [cited 2020 Jun 9]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt0072_11_01_2010.html
Ministério da Saúde (BR). Portaria GM/MS n.º1.459, de 24 de junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS a Rede Cegonha. Diário Oficial [da] república Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 jun 2011. [cited 2020 Jun 9]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html
Ministério da Saúde (BR). Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento [Internet]. Brasília; 2002. [cited 2020 Jun 9]. Available from:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/parto.pdf.
Ministério da Saúde (BR). Uma análise da situação de saúde com enfoque nas doenças imunopreveníveis e na imunização [Internet]. Brasília; 2019 [cited 2020 Jun 9]. Available from: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/05/Saude-Brasil-2019-imunizacao.pdf
Nações Unidas Brasil: AGENDA 2030 [Internet]. 2015 Oct 13. Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; [cited 2020 May 13]; Available from: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/.
Ortiz LP. Agrupamento das causas de morte dos menores de um ano segundo critério de evitabilidade das doenças. São Paulo: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados; 2000.
Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão. Secretaria
Municipal De Saúde. Plano de Contingência Municipal para redução dos índices de mortalidade infantil. Outubro 2017.
Polit DF. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: Avaliação de evidências para a prática da enfermagem. 9 ed. Porto Alegre: Artmed; 2019.
Secretaria do Estado da Saúde do Paraná. Linha Guia Rede Mãe Paranaense. 7. ed. Curitiba; 2018. [Acessado em 28 mai 2020]. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/LinhaGuiaMaeParanaense_2018.pdf
Secretaria do Estado da Saúde do Paraná. Taxa de Mortalidade Infantil/1000 NV, por Município e Regional de Saúde, Paraná - 2011 a 2017. 2018. [cited 2020 Jun 11]. Available from: saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3461.
Silva PLN, Costa AA, Farias HMT, Rocha LMF, Oliveira MA, Damasceno RF. Evitabilidade da mortalidade infantil na região de saúde de Janaúba/Monte Azul, Minas Gerais, Brasil. Revista de Saúde e Ciências Biológicas [Internet]. 2018 [cited 2020 Jun 11];6(1). Available from: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/1424/547
Souza JS, Campos RT, Silva AF, Bezerra FNR, Lira JS. Estimação e análise dos fatores determinantes da redução da taxa de mortalidade infantil no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos [Internet]. 2016. [cited 2020 Jun 16];10:140-155. Available from: https://revistaaber.org.br/rberu/article/view/126/182
UNICEF, Every child alive: the urgent need to end newborn deaths. New York: UNICEF, 2018.
UNICEF. Levels and trends in child mortality report 2018: estimates developed by the UN Inter-agency group for child mortality estimation. New York: UNICEF, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Natiele Luize Maronesi, Luis Felipe Chaga Maronezi, Raphaela Rezende Nogueira Rodrigues, Cleunir De Fátima Candido De Bortoli
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
