Caracterização dos maus-tratos contra a criança: Avaliação das notificações compulsórias na Paraíba.

Autores

  • Rozane Pereira de Sousa Hospital Universitário Júlio Bandeira de Melo
  • Francisca Bezerra de Oliveira Universidade Federal de Campina Grande
  • Maria Lúcia de Oliveira Bezerra Universidade Federal de Campina Grande
  • Eliane de Sousa Leite Universidade Federal de Campina Grande
  • Ewerton José de Souza Maciel Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.22421/15177130-2015v16n4p20

Palavras-chave:

Maus-Tratos Infantis, Notificação Compulsória, Profissional da Saúde.

Resumo

Muitas crianças são vítimas de violência, sendo essa uma realidade dolorosa responsável por altas taxas de morbimortalidade. Os profissionais da saúde são obrigados a notificar os maus-tratos cometidos contra crianças e adolescentes. Este estudo objetivou caracterizar os maus-tratos contra a criança, a partir da avaliação das notificações compulsórias na Paraíba. Trata-se de um estudo documental do tipo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação através do sítio eletrônico www.datasus.gov.br, considerando-se o período de 2010 a 2013. A amostra foi constituída pelas notificações compulsórias de maus-tratos com corte na faixa etária infantil, ou seja, de acordo com o Ministério da Saúde, a pessoa entre 0 e 9 anos de idade.Constituíram-se variáveis do estudo: os tipos de maus-tratos, distribuição no tempo,o gênero das vítimas, os tipos de agressores e local de proveniência em notificações de maus-tratos.Constatou-se 3204 notificações de violência praticada contra a criança. Com aumento dos casos ao longo do período estudado. Sendo a negligência o tipo mais frequente, com maior vitimização as crianças do sexo masculino. A maioria das agressões é praticada no lar da criança e a mãe está entre o principal autor. Os resultados revelam a necessidade do fortalecimento das políticas públicas judiciárias e de assistência à saúde da criança. Ressaltamos também a necessidade de maior divulgação e esclarecimento aos profissionais de saúde sobre a importância do seu papel frente ao problema estudado.

Biografia do Autor

Rozane Pereira de Sousa, Hospital Universitário Júlio Bandeira de Melo

Enfermeira. Especialista em direitos humanos. Coordenação de Ensino, Pesquisa e Extensão do Hospital Universitário Júlio Bandeira de Melo. Cajazeiras, PB.

Francisca Bezerra de Oliveira, Universidade Federal de Campina Grande

Enfermeira. Doutora em enfermagem. Docente do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, PB.

Maria Lúcia de Oliveira Bezerra, Universidade Federal de Campina Grande

Enfermeira. Doutora em medicina e saúde Docente do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, PB.

Eliane de Sousa Leite, Universidade Federal de Campina Grande

Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba. Servidora Técnica Administrativa da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, PB.

Ewerton José de Souza Maciel, Universidade Federal de Campina Grande

Graduando em Enfermagem. Discente do Programa Institucional de Voluntários de Iniciação Científica (PIVIC) da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Cajazeiras, PB, Brasil.

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Publicado

2021-04-15

Como Citar

1.
Sousa RP de, Oliveira FB de, Bezerra ML de O, Leite E de S, Maciel EJ de S. Caracterização dos maus-tratos contra a criança: Avaliação das notificações compulsórias na Paraíba. Espac. Saude [Internet]. 15º de abril de 2021 [citado 21º de novembro de 2024];16(4):20-8. Disponível em: https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/380

Edição

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