Autopercepção e necessidades de saúde: recurso para enfrentar vulnerabilidades e reorganizar a atenção

Autores

  • Carla Rosane Paz Arruda Teo Universidade Comunitária da Região de Chapecó.
  • Roberta Lamonatto Taglietti Universidade Comunitária da Região de Chapecó.
  • Maria Assunta Busato Universidade Comunitária da Região de Chapecó.
  • Bibiane Signor Universidade Comunitária da Região de Chapecó.

DOI:

https://doi.org/10.22421/15177130-2016v17n2p178

Palavras-chave:

Autoavaliação, Autoavaliação Diagnóstica, Serviços Básicos de Saúde – Demanda, Vulnerabilidade em Saúde.

Resumo

Objetivou-se analisar autopercepção e necessidades de saúde de um grupo populacional em um município de Santa Catarina. Foi realizado estudo descritivo-transversal, com 255 usuários de terminal rodoviário urbano. Utilizou-se questionário para coleta de dados demográficos, de autoavaliação de saúde, condição funcional, morbidade, necessidades de saúde. Dados quantitativos foram analisados por estatística descritiva e inferencial, com teste qui-quadrado de Pearson, a 5% de significância, no programa Statistical Package for Social Sciences. Dados qualitativos foram tratados por análise de conteúdo. A amostra foi composta predominantemente por mulheres (64,3%; 164), adultas (72,2%; 184), com ensino médio completo (39,2%; 100). A prevalência de autoavaliação de saúde negativa foi de 35,7% (91), maior entre idosos (54,2%; 32), portadores de morbidades (44,3%) e/ou de limitações funcionais (70,8%; 46). As necessidades de saúde foram relacionadas ao estilo de vida (62,4%; 151) e ao acesso a bens/serviços de saúde (26,4%; 64), estando associadas à autoavaliação de saúde. O perfil de idade e escolaridade observado explica a prevalência de autopercepção de saúde positiva e necessidades em dimensões biopsicossociais da vida. Sugere-se que os profissionais de saúde reflitam sobre percepções e necessidades de saúde dos usuários, como recurso para redução de vulnerabilidades e promoção da saúde.

Biografia do Autor

Carla Rosane Paz Arruda Teo, Universidade Comunitária da Região de Chapecó.

Nutricionista. Doutora em Ciência de Alimentos. Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó-Unochapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil.

Roberta Lamonatto Taglietti, Universidade Comunitária da Região de Chapecó.

Nutricionista. Mestre em Ciências da Saúde. Docente do Curso de Nutrição da Universidade Comunitária da Região de Chapecó-Unochapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil.

Maria Assunta Busato, Universidade Comunitária da Região de Chapecó.

Bióloga. Doutora em Ciências Biológicas. Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó-Unochapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil.

Bibiane Signor, Universidade Comunitária da Região de Chapecó.

Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Comunitária da Região de Chapecó-Unochapecó, Chapecó, Santa Catarina, Brasil.

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Publicado

2016-12-29

Como Citar

1.
Teo CRPA, Taglietti RL, Busato MA, Signor B. Autopercepção e necessidades de saúde: recurso para enfrentar vulnerabilidades e reorganizar a atenção. Espac. Saude [Internet]. 29º de dezembro de 2016 [citado 17º de novembro de 2024];17(2):178-8. Disponível em: https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/299

Edição

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