IMPLICAÇÕES DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NO PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE

Autores

  • Ana Zoé Schilling da Cunha Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC
  • Maristela Soares de Rezende Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC
  • Leni Dias Weigelt Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC
  • Suzane Beatriz Frantz Krug Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC
  • Andréia Ivete Feil Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC

DOI:

https://doi.org/10.22421/15177130-2014v15n4p64

Palavras-chave:

Educação em Saúde, Trabalho em Saúde, Educação Permanente

Resumo

A criação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) amplia a possibilidade dos trabalhadores de incrementar melhorias nas intervenções realizadas na comunidade, como também na equipe de trabalho. O objetivo do estudo é investigar entre as atividades dos trabalhadores da saúde aquelas relacionadas à PNEPS se as atividades desenvolvidas têm relação com as ações da Educação Permanente em Saúde (EPS) e se os trabalhadores de saúde relacionam suas atividades com a política de EPS. Trata-se de um estudo de cunho qualitativo, envolvendo 113 trabalhadores da saúde dos 13 municípios pertencentes à 13ª Coordenadoria Regional de Saúde - RS. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário que permitiu a expressão livre sobre os temas abordados. O método de análise utilizado foi a análise de conteúdo, em que emergiram quatro categorias: atividades de EPS desenvolvidas pelos trabalhadores, EPS como estratégia facilitadora do processo de trabalho, dificuldades no cotidiano dos trabalhadores e sua relação com a necessidade de EPS e EPS como proposta de aprimoramento do processo de trabalho. Constatou-se, que os trabalhadores não identificam ações de EPS nas suas atividades diárias voltadas principalmente à especificidade profissional. As capacitações foram citadas como fator facilitador para o processo de trabalho e a falta destas, como dificultador. Conclui-se que há lacunas importantes na implantação dessa política, principalmente com a utilização de metodologias diferenciadas, visando à integralidade, respeitando as necessidades de trabalhadores, permitindo-lhes autonomia, imprescindível para melhorar a atuação na Atenção Básica de Saúde.

Biografia do Autor

Maristela Soares de Rezende, Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC

Departamento de enfermagem e odontologia 

Curso de enfermagem

Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde(GEPS)

Área: Saúde Coletiva e Educação

Leni Dias Weigelt, Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC

Departamento de enfermagem e odontologia 

Curso de enfermagem

Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde(GEPS)

Área: Saúde Coletiva e Educação

Suzane Beatriz Frantz Krug, Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC

Departamento de enfermagem e odontologia 

Curso de enfermagem

Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde(GEPS)

Área: Saúde Coletiva e Educação

Andréia Ivete Feil, Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC

Acadêmica de Enfermagem

Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde

Bolsista FAPERGS

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Publicado

2014-12-30

Como Citar

1.
Cunha AZS da, Rezende MS de, Weigelt LD, Krug SBF, Feil AI. IMPLICAÇÕES DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NO PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE. Espac. Saude [Internet]. 30º de dezembro de 2014 [citado 18º de dezembro de 2024];15(4):64-75. Disponível em: https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/550

Edição

Seção

Artigos

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