MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS EM CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.22421/15177130-2013v14n1/2p82Palavras-chave:
Causas externas, Criança, Adolescente, Mortalidade.Resumo
O estudo objetivou identificar na literatura dos últimos cinco anos acerca da mortalidade por causas externas em crianças, adolescentes e jovens. As causas externas têm determinado um importante impacto na saúde das populações de vários países do mundo, principalmente entre crianças e jovens. Trata-se de um estudo bibliográfico desenvolvido no período de janeiro a dezembro de 2010. A busca foi realizada a partir das bases de dados MedLine, Lilacs, Scielo, Periódicos Capes e em sites oficiais, sendo encontrados ao total 69 trabalhos, consistindo em 43 artigos, 5 dissertações, uma tese, 13 relatórios e manuais e 7 políticas de enfrentamento e prevenção à violência. Os trabalhos encontrados abordavam dados epidemiológicos, fatores associados ao evento, o impacto para o setor saúde e social, importância da prevenção e as políticas públicas em relação à mortalidade por causas externas. No Brasil, dentre os óbitos por causas externas, as agressões e os acidentes de transporte ocupam o primeiro e o segundo lugar. A mortalidade por causas externas constitui-se um problema de etiologia multifatorial, envolvendo vários níveis de influência, desde o nível individual até o social. As causas violentas podem ocasionar conseqüências que geram altos custos econômicos, emocionais e sociais. No Brasil, e até mesmo internacionalmente, o perfil das vítimas da mortalidade por causas externas são: jovens, do sexo masculino, com baixo nível socioeconômico e da etnia negra. Percebe-se uma produção de políticas voltadas para a problemática. Por fim, compreendemos a importância deste tema, uma vez que as causas externas são passíveis de prevenção.
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