Atendimento Neonatal: Serviço Aeromédico Paraná Urgência/ SAMU base Cascavel
DOI:
https://doi.org/10.22421/15177130-2016v17n2p143Palavras-chave:
Neonatologia, Serviço de Saúde Infantil, Urgências Médicas, Resgate Aéreo.Resumo
A maneira mais segura de transporte para um Recém-Nascido (RN) de risco é o intrauterino o que pode ser previsto somente em 40% dos casos, com isso o nascimento de um concepto pré-termo e/ou doente ocorre em centros secundários ou primários, necessitando transferência para unidade especializada de atendimento neonatal. Dentre os meios de transporte, se encontra o serviço aeromédico asa rotativa (helicóptero) que proporciona a remoção de pacientes graves num raio de 160km a 240km de forma ágil e segura. O objetivo deste estudo é caracterizar o transporte neonatal no Serviço Aeromédico base Cascavel em dois anos de operações. A prematuridade foi responsável por 38,4% das solicitações de transferências, seguidas pelas cardiopatias congênitas com 35,4% dos atendimentos. Complicações respiratórias como: desconforto respiratório, bronco aspiração meconial, hipertensão pulmonar, somaram 13,1% dos casos. As patologias que necessitavam de remoção para intervenções cirúrgicas totalizaram 12,1% dos transportes e 01 RN por hipoglicemia persistente. No que se refere à indicação desse tipo de transporte, mostrou-se que a gravidade dos RN justificou a solicitação, do total 88,9% necessitaram de algum suporte de oxigênio, e 66,7% de uso de ventilação mecânica; 30% faziam uso de drogas vasoativas e acesso central. Evidenciou-se o alto índice de transportes aeromédicos da base Cascavel na área neonatal, totalizando 17,6% de todos os atendimentos realizados em 2 anos de serviço. Sabe-se que novas tecnologias associadas ao avanço da medicina aumentaram a perspectiva de vida do RN, o que tem aumentado a demanda por serviços cada vez mais especializados.Downloads
Publicado
2016-12-29
Como Citar
1.
Coldebella V, Grando LK, Camboin FF. Atendimento Neonatal: Serviço Aeromédico Paraná Urgência/ SAMU base Cascavel. Espac. Saude [Internet]. 29º de dezembro de 2016 [citado 22º de fevereiro de 2025];17(2):143-51. Disponível em: https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/295
Edição
Seção
Artigos
Licença
Copyright (c) 2016 dos Autores
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