PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS SISTÊMICOS EM UM HOSPITAL ONCOLÓGICO

Autores

  • Renne Rodrigues Residente Multiprofissional em Cancerologia Hospital Erasto Gaertner. Curitiba, PR. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Londrina, PR. Docente pela Universidade Norte do Paraná, Londrina, PR.
  • Amanda Martinez Slomp Residência Multiprofissional em Cancerologia/ Hospital Erasto Gaertner. Curitiba, PR. Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR.
  • Marcela Bechara Carneiro Farmacêutica Supervisora do Setor de Farmácia Hospitalar e Clínica e da Central de Misturas Intravenosas do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, PR.
  • Érika Akemi Tsujiguchi Bernardi Residente Multiprofissional em Cancerologia Hospital Erasto Gaertner. Curitiba, PR. Farmacêutica do Centro de Informações de Medicamentos do Hospital Beneficência Portuguesa em São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.22421/15177130-2014v15n4p42

Palavras-chave:

Antibacterianos, Farmacoepidemiologia, Farmacoeconomia, Serviço Hospitalar de Oncologia.

Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar o perfil de utilização de medicamentos anti-infecciosos de um hospital oncológico, e em seus setores de internamento adulto, transplante de medula óssea e unidade de terapia intensiva. Foram coletados dados de janeiro a dezembro de 2010, empregando a metodologia de Dose Diária Definida (DDD) por 100 pacientes-dia e análise farmacoeconômica dos custos diretos de compra. O consumo de anti-infecciosos identificado no hospital foi de 99,1 DDD/ 100 pacientes-dia, com predomínio do uso de cefalosporinas (38,8%) e quinolonas (21,9%). A análise econômica mostrou que os anti-infecciosos correspondem ao segundo grupo com maior custo direto de compra em um hospital oncológico, perdendo apenas para classe de medicamentos oncológicos, com forte impacto dos anti-infecciosos não padronizados pela instituição. O consumo de anti-infecciosos é maior nos setores de maior complexidade de cuidado, como transplante de medula óssea e unidade de terapia intensiva, havendo nestes setores um maior custo direto de compra de anti-infecciosos por 100 pacientes-dia em relação aos pacientes em setores de internamento adulto.

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Publicado

2014-12-30

Como Citar

1.
Rodrigues R, Slomp AM, Carneiro MB, Bernardi Érika AT. PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS SISTÊMICOS EM UM HOSPITAL ONCOLÓGICO. Espac. Saude [Internet]. 30º de dezembro de 2014 [citado 18º de dezembro de 2024];15(4):42-5. Disponível em: https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/548

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