MANEJO, USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS ENTRE OS TRABALHADORES DA LAVOURA DO MORANGO DO SUL DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.22421/15177130-2011v13n1p23Palavras-chave:
Praguicidas, Riscos ocupacionais, Saúde do trabalhador, Causas externas, Equipamentos de proteção, Poluição ambientalResumo
Este trabalho teve como objetivo investigar como se dá o risco de intoxicação por agrotóxicos em relação ao manejo destas substâncias, e o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) pelos trabalhadores das lavouras de morango do Sul de Minas Gerais. Foi realizado estudo transversal entrevistando-se 317 agricultores. Utilizou-se um instrumento pré-validado que versava sobre as características pessoais, de vida, do trabalho e sobre os riscos de intoxicação por agrotóxicos na cultura do morango. Na amostra, 59,6% apresentaram escolaridade máxima de quatro anos. Eram 94,3% os que tinham contato com pesticidas, 93,1% os utilizavam para prevenção de doenças do morangueiro. Somente 2,8% davam destino adequado às embalagens vazias. Foram 37,9% os que aprenderam usar agrotóxicos com sua família, e 1,6% com agências governamentais. Verificou-se que 59,0% dos entrevistados não tinham utilizado os EPI na última aplicação de agrotóxicos. Houve 62,5% que informaram já ter “passado mal”, sendo os sintomas mais citados: cefaléia (18,0%), tontura (9,1%), enjôo (4,1%). A maioria (90,2%) afirmou que o consumidor deve saber retirar o agrotóxico do morango antes do consumo e 89,9% acreditam que praguicidas são prejudiciais à saúde. O estudo aponta para os riscos à que a saúde a que estes trabalhadores estão submetidos; para a indefinição das responsabilidades na proteção da saúde humana e ambiental; para o precário investimento em educação e para a necessidade de políticas voltadas para ações integrais de saúde.
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