Aplicação do Índice Menopausal de kupperman: um estudo transversal com mulheres climatéricas
DOI:
https://doi.org/10.22421/15177130-2016v17n2p41Palavras-chave:
Climatério, Sintomas Clínicos, Saúde da Mulher.Resumo
Objetivo: Avaliar os sintomas climatéricos em mulheres atendidas em Unidades Básicas da Estratégia Saúde da Família. Metodologia: Estudo descritivo, prospectivo, transversal com abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados utilizando questionário estruturado com questões contendo variáveis sociodemográficas, reprodutivas e sexuais e o Índice Menopausal de Kupperman. Os resultados foram analisados pelo Teste de Associação pelo Qui-Quadrado. Resultados: Das 80 mulheres entrevistadas, 50% tinham mais de 50 anos de idade; maioria parda; dez anos ou mais de estudo; ocupação remunerada; renda familiar entre um e dois salários mínimos e companheiro fixo. Dentre as variáveis estudadas, verificouse que a variável ciclo menstrual (p=0,010) foi significativa, apresentando associação com a presença de sintomas do climatério. Não houve associação significativa entre a presença dos sintomas do climatério e as variáveis de tabagismo, número de gestações, presença de relação sexual, exercícios físicos, IMC, idade na menopausa e idade na menarca. Conclusão: As manifestações sintomáticas do climatério estavam presentes, de forma leve, para a maioria das mulheres entrevistadas. Dada a relevância da sintomatologia, é importante que os profissionais da Atenção Primária conheçam os sintomas e repercussões na qualidade de vida das mulheres climatéricas. Além dos aspectos terapêuticos, a assistência deve contemplar a educação em saúde, com o intuito de propiciar conhecimento às mulheres sobre o funcionamento do seu corpo e as implicações dos processos fisiológicos em sua qualidade de vida. Dessa forma, conhecendo seu corpo e as interferências do meio ambiente sobre ele, essas mulheres terão melhores possibilidades de tomar decisões a respeito de sua saúde.
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